História
Prédio da Alfândega será espaço da Caixa Cultural PDF Imprimir E-mail
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Sex, 10 de Junho de 2011 19:35

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Foto: André Thé

O controle do prédio passou a ser da Caixa Econômica Federal em 1980, quando foi instalada a agência da Caixa, Pessoa Anta. O quinto bloco foi demolido e a Caixa recuperou os danos causados pelo incêndio de 1978. Em 2008 a Caixa Econômica Federal deixou o prédio para nele instalar a Caixa Cultural de Fortaleza.

As obras para a construção da Caixa Cultural começaram no ano passado e segundo o assessor da Caixa, José Welligton Júnior, o prédio irá receber atividades de pintura, teatro, dança música, entre outras atividades culturais. A obra ira custar 13 milhões de reais e não tem um prazo para a sua inauguração. “Além de engenheiros, temos arqueólogos acompanhando a obra. Pois também queremos guardar as características arquitetônicas do prédio, porque o prédio da Alfândega faz parte da historia material de Fortaleza. Tudo está sendo conduzido sem pressa, para  preservar ao máximo da história daquele prédio”, finalizou José Welligton.

Ouça a entrevista com o assessor da Caixa Econômica Federal, José Wellington Júnior, sobre o projeto do prédio da Alfândega se tornar espaço da Caixa Cultural:


 


Isadora Rodrigues
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Última atualização em Dom, 12 de Junho de 2011 17:56
 
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Sex, 10 de Junho de 2011 19:21

Em 1969 junho 124o prédio passou a ser sede da Delegacia da Receita Federal em Fortaleza. Foi na mesma época, em 1970, que o morador da região da Praia de Iracema, o senhor José Edson de Carvalho (54), chegou em Fortaleza, com apenas 16 anos.

Natural da cidade de Coreaú, localizada no interior do Ceará, José Edson, mais conhecido como Belchior, devido à barba que lembra a do cantor nordestino, veio para Fortaleza para trabalhar na cantina do irmão, que funcionava no prédio da Alfândega.

Belchior lembra com nostalgia das festas de final de ano, dadas no prédio, pela Receita Federal. “Tinha muita comida e música. Toda a família vinha comemorar. Era muito bom trabalhar lá. Todo mundo era muito unido.”, lembrou Belchior.

No dia de 29 de janeiro de 1978, um incêndio, causado por curto-circuito, destruiu parte do quinto bloco do prédio, além de documentos históricos e parte da mobília do local.  Em 1979 os órgãos da Secretaria da Receita Federal passam a funcionar no Edifício do Ministério da Fazenda em Fortaleza.

Com a saída do orgão Federal do prédio, a cantina do irmão de Belchior também teve que ser retirada do local. O prédio da Alfândega fica abandonado e Belchior passa a ser vendedor ambulante.


Morador da Praia de Iracema, Belchior


Isadora Rodrigues
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Prédio da Alfândega será espaço da Caixa Cultural



Última atualização em Dom, 12 de Junho de 2011 14:10
 
Surge a Alfândega de Fortaleza PDF Imprimir E-mail
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Sex, 10 de Junho de 2011 18:56

foto10

Foi no final do século XIX que a cidade de Fortaleza passou a ser reconhecida como o maior centro urbano do estado do Ceará e a se destacar como um pólo regional do Nordeste. Os sistemas de transporte, saúde e educação passaram por mudanças.  Como parte das obras de requalificação da cidade, o engenheiro John Hawkshaw apresentou um projeto para o porto de Fortaleza.

O prédio, localizado na esquina das Avenidas Pessoa Anta e Almirante Tamandaré, nº 287, foi a primeira Alfândega de Fortaleza. Inaugurado em 15 de julho de 1891, foi construído como parte das obras do porto da cidade. O responsável pela obra foi Tobias Laureano de Melo e Ricardo.

A época de ouro da primeira Alfândega de Fortaleza foi logo depois da sua inauguração, o Brasil ainda era império e o porto passou a ser um dos principais instrumentos de transporte interurbano, fazendo ligação com o transporte marítimo para importação e exportação.

imagem


Ao longo dos anos o prédio da Alfândega passou por muitas intervenções. Segundo o jornalista e pesquisador Miguel Ângelo de Azevedo, conhecido como Nirez, foi na década de 1950 que o prédio deixou de funcionar como Alfândega.  “No final dos anos de 1950 o porto de Fortaleza passou a ser no Mucuripe. Sendo assim, não tinha mais razão à alfândega ser alí. Naquela época, a Alfândega passou funcionar como um pequeno departamento dentro do cais do porto. Quando a exportação ou importação chegavam a Fortaleza, passavam pela alfândega, assim como acontece nos aeroportos”, explica Nirez.

Ouça a entrevista com o historiador Miguel Ângelo  de Azevedo (Nirez) sobre a história do prédio da Alfândega:

Fotos: Blog Fortaleza Nobre


Isadora Rodrigues
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Última atualização em Dom, 12 de Junho de 2011 14:58
 
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Casa do Português
Foto: Bruno Bacs

Tudo é muito relativo e a sorte pode mudar. A equipe da revista Impressões Digitais foi duas vezes à Casa do Português em busca das informações desencontradas sobre o antigo lar de José Maria Cardoso. Em uma delas, porta na cara!e aquela dificuldade prazerosa em apurar os dados e conversar com as pessoas.

Da outra vez, portões abertos, entrada liberada e trânsito à vontade pelos quatro andares da construção. Contradição. E o que mais se ouviu foram incertezas. “Não sei direito a história dessa casa”, “parece que era de um português”, “acho que são doze famílias”.

Aqui e acolá uma história chamava atenção. Imensa como é, a Casa do Português, batizada pelo antigo dono de Vila Santo Antônio, tem várias delas. Escute o causo de uma família que deixou Canindé e veio a Fortaleza em busca de desassossego:

 

 

Pedro Vasconcelos
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Fincada na Avenida João Pessoa desde 13 de junho de 1953, a Casa do Português já foi uma dentre várias chácaras dispostas ao longo da antiga Estrada de Parangaba. Morar naquela região era sinônimo de tranqüilidade, uma espécie de meio terno entre o burburinho do Centro e o marasmo do interior.

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